18 de abril de 2013

É só mais um cara...


É só um cara. É só mais um cara. Repito a mim mesma, como todas as garotas costumam fazer, com a certeza de que vou rir ao lembrar que deixei minhas lágrimas rolarem por alguma razão relacionada aquele panaca. Mas eu pego o celular e releio o tempo todo as mensagens que ele costumava me mandar, tentando experimentar de novo a mesma sensação que tive ao recebê-las, há quase dois meses atrás. Ainda lembro do que eu estava fazendo ao ouvir o bip de cada uma delas chegando, de como tentei controlar a ansiedade em lê-las imediatamente, mesmo sabendo que o problema estava em querer levar o celular comigo para todos os cômodos da casa, ao invés de largá-lo em qualquer canto. Quase posso ouvir o bip novamente e fazendo tudo ao redor parecer tremer com a vibração do celular.

Só que, sinto lhe dizer, você levou vantagem devido a minha carência. Eu estava mesmo carente. Tá, não foi nada disso. Por que você tinha que ser tão fofo, tão legal, tão gentil, se vestir tão bem e, como se ao bastasse, ter um sorriso de canto de boca tão sedutor? Não era pra você ter me ligado depois do primeiro encontro (no dia seguinte!) nem ter me mandado uma sms assim que cheguei em casa dizendo o quanto a noite foi boa, especialmente pela vista da cadeira em frente a sua. Uma sms, como se tivesse notado a dúvida que eu nutria de se depois que me deixasse em casa, você lembraria meu nome ao chegar a sua.

Eu não te disse, mas a camisa polo branca com detalhes em azul marinho, a calça jeans e os tênis também brancos, que você usou na primeira vez em que saímos, deixou-o ainda mais charmoso. Ponto. Eu tenho queda por homens de camisa polo. E branca. E de sorriso bonito. Cheiroso. Cabelo curto. Por você. Estremeci quando pôs as mãos em minha cintura e tive medo, me senti como uma adolescente que vai beijar um garoto pela primeira vez. Adolescente eu ainda sou, mas você era pra ser só mais um cara (de poucos) que eu saí. Não precisava ter usado tantas palavras bonitas. Palavras ficam para sempre e não era essa a sua intenção. É, eu não tive uma queda por você. Saltei de bungee jump. E foi emocionante, se você quer saber. Só que eu não estava com todos os equipamentos de segurança necessários. Legal, a sequência você já sabe. Mas deixa eu te contar uma coisa: a vista foi maravilhosa. Caí em um rio, mergulhei, nadei, boiei. Não bati a cabeça nem quebrei nada.

Enquanto você olhava de cima, eu me divertia. Então obrigada, sabe? Eu vou fazer uma limpeza aqui hoje, apagar suas mensagens no celular, no bate-papo do Facebook e todos os diálogos que inventei em minha mente esperando por uma continuação. Nossa continuação. E eu vou saltar de bungee jump de novo. Vou conhecer alguém legal e ele pode até usar uma regata no primeiro encontro que eu não ligo. Se vestir o sorriso dos meus sonhos e aceitar saltar de mãos dadas comigo, tô dentro.

2 comentários:

  1. CAAAAAAAAAAAARA, QUE LINDO! acho que vou chorar X_X Como pode? Amei! Assim, não ficou um texto clichê nem nada, sabe? Não sei explicar, só sei dizer que amei uaheriuahsudh ~bolada =~

    Just Debee

    ResponderExcluir

Muito obrigada pela participação!
Em breve te responderemos!
Deixa o link do seu blog para eu te seguir, caso você me siga!
Ficarei muito feliz com sua participação!
Obrigada, Equipe S.Q.T.A