- Se eu acredito em destino?
- É... bem........................ você acredita?
- Totalmente!
- Que bom, porque eu também! Prazer em revê-la Liliana.
- O prazer é todo meu, principalmente porque você é o único
daqui, tirando minha família, que fala Liliana certo...muito... muuuuuito
obrigado!
- Disponha!
Nunca foi tão constrangedor, pra mim, ficar mais de dois
minutos quieta, do lado de alguém. O Henri tinha algo que mexia comigo.. Mexia
com os meus sentidos, mexia no meu cora....
- Coração?
- Que? Ein? Ahhhhhhhhhhhhhhhhh rocambole de coração do Brasil, é uma
delícia!
- Nossa, que bela lembrança, eu sempre gostei de rocambole,
mas nunca vi de coração.
- Nossa digo eu! – tentei rapidamente mudar o assunto- Aliás,
há quanto tempo você mora aqui?
- 1 ano.... bom, na verdade, é um ano... mas se contar bem
certinho é mais, as vezes somos motivados a fazer algo que não é certo, mas eu
resolvi arriscar.
- Arriscar?
- É... fazer besteiras... como se fosse dizer um “fuck you”
pra todo mundo, sabe?
......................................pegar a mochila, alguns trocados e
esquecer da vida.
-Típico! Mas é impossível esquecer-se da vida. Na verdade,
quem tenta, nunca consegue...
-E como a moça pode ter tanta certeza?
- Porque eu já disse “fuck you” pra quem eu mais amava...
sabe? Peguei minha mochila, alguns dólares e sumi.
- My god! Dúvido! Como isso? Você me parece tãaaaaao
patricinha... desculpe, mas parece. – ele sorriu.
- Eu? Patricinha? Vê se te enxerga garoto! Sou uma aspirante
a madame! – ele sorriu mais ainda.
E que sorriso mais lindo....O
Henri é tão... tão cativante. O sorriso dele me deixa boba, sem ar. A sensação
é quase a mesma de quando você visita a
Disney pela primeira vez...é tudo tão encantador... Ou a primeira viagem de
barco... ou o primeiro beijo.. é tudo tão “bobo” mas tão marcante... e é
impossível não se apaixonar... pela Disney viu? Pela Disney... não pensem
besteiras!
- Lily, me desculpe, por rir.. foi impossível! - ele ficou vermelho.
- Não sei, vou pensar sobre... jamais admito me chamarem de patricinha! - falei, só pra contrariar e fazer charme.
- Aé, moça? - ele chegou perto de mim - E o que eu posso... - ele chegou mais perto ainda - fazer pra você me desculpar?
- Se ajoelhar lá no meio da rua, e gritar bem alto "sou um mané"! Ou isso, ou nada feito!
Ele só me olhou... fez um cara estranha. Pegou a mochila, e saiu. O que foi que eu fiz? Porque ele levou tão a sério? Era só brincadeira... poxa vida! A única pessoa legal que eu conheci nesses últimos tempos acabou de se mandar. Bem feito Liliana, bem feito mesmo! Você é uma burra! Uma burra! Buuuuuuuuurrrrrra! Bem feito!
Continua...
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