Sempre que me arrependo de algo que fiz, não costumo murmurar para descobrirem que eu errei, tenho medo de errar... Pois foi errando que comecei a morrer, ás vezes acho que mereço levar um soco, no mínimo, para aprender a não dizer bobagens que não deveria dizer, nunca é o que penso... É apenas um lado de mim que finge, surdo como uma porta, sigo falando e falando, sem ao menos saber o que falar, tenho o poder das palavras, mas de que me adianta tê-lo, se não sei usá-lo? Queria dizer que cada pessoa que passou na minha vida, marcou ou tirou um pedaço de mim, mas sempre me deixaram só nos dias em que suplicava subliminarmente minha dor... Ninguém entende quando não estou bem, só precisaria de um abraço para me fazer se sentir a pessoa mais sortuda do mundo.
E quando observei o quanto as pessoas estão tristes, suplicando pela morte, buscando-a de todas as maneiras possíveis, queria poder ajudar... Se não buscasse a morte tanto quanto eles, não pode parecer-me sútil, perecer assim, eu choro por dentro ao olhar em uma alma como a minha... Pois se prestasse atenção, apenas o sorriso daquela pessoa faz com que meu dia brilhe até mesmo na sombra. Não amo mais, apenas sinto que a alma exala, algo do tipo... Parece amor, mas não é, talvez seja tristeza transformada em falsa felicidade, é bom senti-la, queria respirar o mesmo ar envenenado de mentiras, não quero a realidade, aonde cortes viram cicatrizes, dor vira suicídio.
Nem todo mundo se acha normal, foi assim que vi quando vi a face de uma pessoa no mínimo sobrevivente do amor, talvez até seja a falta de amor que nos destrói, somos capazes de viver intensamente sem depender de algo ou alguém? Sinto que romantismo não deveria fazer parte de nós, pois temos um pouco disso, e quem tem muito... Apenas não suporta a vida como ela é, já não suportei e tentei fugir da sociedade, tentativas vãs de destruir o amor... a alma. Ainda não posso ver o verdadeiro motivo de respirar, se seu ar, mesmo encontrando-se com o meu, ainda não exala meu amor por ti, não te faz entorpecer-se desse sentimento inominado que não faço ideia de sua real existência... Apenas existo, não penso em nada que se contradiga com o rumo que minha vida provavelmente irá tomar daqui pra frente, não serei eu, nem ninguém para dizer se alguém é feliz, pois a vida nos dá tantos motivos para não sermos... Só queria que você sorrisse mais, pois seu sorriso é algo que vale a pena se ver em minhas manhãs nesta escola monótona e melancólica... Pois mesmo que os cortes se cicatrizem, talvez nós dois mereçamos um soco apenas por amar demais e viver de menos.
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