11 de julho de 2013

Futuro?


 Tento não pensar no futuro, mas quando se está em uma noite fria e com a companhia da solidão, isto torna-se inevitável. Vejo fotos de momentos que passei com meus amigos e me pergunto se coisas assim estarão acontecendo daqui a cinco anos, ou melhor, um ano, já que o tempo tem seus devaneios e um deles, é o de dar destinos e caminhos diferentes a seres que compartilharam de uma etapa juntos. Fico imaginando se ainda os verei depois do fim do ensino médio e se eles continuarão sendo os meus grandes e caros amigos, que conseguem me comprar com sorrisos, piadas sem graça, conversas bobas e um jeito extremamente cativante. 
 Em minha mente também surgem questões relacionadas ao que sinto. Será que ainda encontrarei um alguém com quem poderei compartilhar o resto dos meus dias? Um alguém que me complete, sendo a metade de minha maçã? Pego-me lendo conversas com meus amigos que moram longe e me bate um medo tão grande em pensar que a distância pode nos distanciar também no quesito amizade, pois penso que presença é indispensável ou necessária. 
 E será que um dia poderei dar os abraços que prometo nas conversas pelo bate-papo? Tenho medo de acordar amanhã e não sentir o cheiro do café de minha mãe e nem a voz de meu pai logo pela manhã cedo, por conta de os dois já terem voado para o infinito. E quanto a mim? Quem serei amanhã? As vezes digo que não quero ser destes sentimentais, porém essa é minha essência e juro: não quero perdê-la. O futuro me apavora e de tanto imaginá-lo esqueço de viver o agora.

                                             — Sou um ser feito de barro e já está na hora de despertar.
Fonte: tumblr.

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